Policial Militar Rogério Luís Phelippe, preso no mês passado na terceira fase da Operação Omertá, foi transferido do Comando Geral / Ajudancia-Geral (Aj-Geral) para o Batalhão da Polícia Militar de Guarda e Escolta (BPMGdaE). Ele é apontado como chefe dos seguranças do grupo armado de Jamil Name.
Conforme denúncia, o 3º sargento da PM atuava como motorista do deputado estadual Jamilson Name e seria responsável por organizar a segurança de integrantes do grupo e criar listas de pessoas no alvo da milícia.
Consta ainda na denúncia que o policial desempenhava as mais diversas atividades, como checagens em banco de dados de acesso restrito, preparação de veículos para empreitadas ilícitas, motorista, transporte de armas e dinheiro, vigilância, reconhecimento operacional, e, como chefe dos seguranças do grupo, passou a elaborar escalas e outras atribuições correspondente.
O policial foi denunciado por integrar organização criminosa, corrupção passiva e violação do sigilo funcional.
Rogério foi preso no dia 18 de junho, durante a terceira fase da Operação Omertà, quando também foram presos o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS), Jerson Domingos; o delegado da Polícia Civil, Márcio Obara, três policiais (civis e militares) e uma sobrinha de Jamil, Cinthya Name.
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