Polícia

PMs de Bonito são condenados por tráfico, mas podem recorrer em liberdade

Quatro policiais militares de Bonito (MS) foram condenados pelo Conselho Permanente de Justiça por envolvimento em uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro.

A decisão, tomada ontem, terça-feira (08), estabelece aos agentes a pena em regime fechado. No entanto, a Justiça permitiu que os policiais recorram da sentença em liberdade, desde que não estejam presos por outros motivos.

Segundo a condenação, um dos policiais envolvidos recebeu a pena máxima de 15 anos e 11 meses de reclusão. Outros três foram condenados a penas que variam entre 5 anos e 5 meses e 10 anos e 1 mês

Atualmente, o processo segue em tramitação na comarca de Bonito. Além da condenação, os policiais foram expulsos dos quadros da Polícia Militar de MS. 

Entenda

O grupo era investigado pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) desde o ano passado, sob o âmbito da operação Paraíso Marcado 2. 

A investigação tinha por finalidade desmantelar organização criminosa estabelecida na cidade de Bonito e região, voltada a uma série de crimes como tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro. 

Para auxiliar na apuração, foi requerido ao Ministério Público a quebra do sigilo telefônico e eletrônico dos envolvidos. Entre os indícios encontrados, foi identificado a participação dos policiais em um grupo de mensagens com os líderes da organização criminosa,

Entre os indícios de envolvimento dos agentes públicos de segurança, foi identificada a participação em grupo de mensagem instantânea com os líderes do grupo criminoso.

Paraíso Marcado

O termo “Paraíso Marcado” faz alusão ao local escolhido pelo líder da organização criminosa para estabelecer residência e base para suas atividades ilícitas, a cidade turística de Bonito.

Fonte:https://correiodoestado.com.br/cidades/pms-de-bonito-sao-condenados-por-trafico-mas-podem-recorrer-em/437438/

Compartilhe
Desenvolvido por